segunda-feira, 15 de abril de 2013

Cabeça na Lua


Ola meus queridos(as)

Céu azul e sol nesta segunda feira, claro, já que choveu o final de semana todo! Mas melhor uma segunda ensolarada do que cinzenta...Que correria, uma maratona (é, atrasou tudo) mas fico feliz em informar que a babá voltou e com ela, minha sanidade mental também! Ufa...Estou meio aérea hoje, pensamentos dispersos (quase consegui enviar o parecer técnico da Petrobrás para a Votorantim por engano, ainda bem que existe estagiário!). Difícil focar numa coisa só, esta tudo meio embaralhado; sabe quando você acende a luz e acaba ligando o chuveiro? Entra no carro, fica contemplando o nada pela janela e esquece para aonde estava indo? Estou vagando em lala land mesmo...quando será o próximo feriado? Socorro! Resumindo, estou com a cabeça na Lua!

Conversando/lendo esposas e namoradas de adictos, notei que a palavra abandono é muito utilizada; inúmeros discursos sempre parecidos: eu o amo demais, não vou abandoná-lo. Abandono não é uma palavra que faz parte do meu dicionário, o que existe são escolhas e consequências destas escolhas. Já a parte "eu o amo demais" esta mais para o MADA do que Nar-Anon! Ou você ama ou não ama, e o amor construído, sincero, maduro nunca é demais ou de menos. Se você ama "demais" talvez não seja amor...e sim obsessão, carência ou até falta de amor próprio. Amar demais (ele) é a falta de amar (você mesma)! E isso em qualquer relação, seja com um adicto ou não. No fundo eu sinto que entendo muito pouco deste amor pleno (talvez só Gandhi e Jesus). Somos pessoas moldadas por sentimentos não muito nobres; ciúmes, raiva, intolerância, mágoas e a lista é longa. Como realmente vivenciar este amor pleno? É quase uma utopia! A ironia é que passamos a vida toda em busca deste amor nos lugares errados, amando "demais", trocando seis por meia dúzia...esquecemos que antes precisamos trabalhar nossos sentimentos "não muito nobres", fazer uma faxina interna para recebê-lo (se um dia ele chegar)!

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