sábado, 7 de fevereiro de 2015

Só love


Ola meus queridos(as)

Não sei se é a conjunção dos astros, meus hormônios, ou simplesmente um pseudo momento zen budista... mas sabe quando tudo é "só love"! Falo assim meio na brincadeira, lembro de uma música brega que fez sucesso em algum verão passado... so love, so love e por ai vai (é o que consigo me lembrar, o refrão). 

Até consegui fazer sala para minha mãe hoje de manhã por meia hora sem inventar nenhuma estória do tipo "preciso ir na feira", ou " salvar o planeta Klingdom"... e sobrevivi, inteira, sem estress.  Levei o I. numa loja de brinquedos educativos que eu gosto muito aqui perto de casa, estava namorando um trem de madeira lindo que queria dar de presente para ele, qual a minha surpresa quando ele escolheu um caminhão que custava um terço do preço do trem e ficou simplesmente FELIZ! Com o que ele queria e não com o que eu queria dar para ele.... Sábado, fomos almoçar feijoada com a super babá, e "só love".... porque simplesmente as coisas acontecem tranquilamente, como um rio que flui, quando deixamos ele seguir seu fluxo. Muito difícil, pois estamos sempre construindo barragens, desvios e esquecemos de deixar que ele siga seu caminho...

Sempre fui muito cética (e ainda sou), porém hoje minha necessidade de controlar não existe mais, que venha o caos, que seja o que Deus quiser, que o rio siga seu curso.... e acredito que tudo tem um propósito, uma razão de ser nesta vida ou em outra que virá (ou não). Quando saímos do caminho, deixamos a vida simplesmente existir, ela floresce, ela cresce, ela se multiplica. Jogue uma semente e deixe a natureza fazer o resto... cultive o bem e ele vem!!!!!

Para vocês queridos(as) que estam sofrendo (como eu já sofri e MUITO), saiam do caminho.... encontrem o SEU caminho e o resto o tempo vai dizer, se vocês escutarem, porque ele fala. 






sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Frankenstein


Ola meus queridos(as)

E se pudessemos escolher o que mais gostamos em cada uma das pessoas que amamos (passado, presente e futuro) e juntássemos num ser ser? A ingenuidade do primeiro namorado, as dedos longos e carinhosos do primeiro marido, a espontaneidade daquele pseudo caso, o amor eterno daquele adolescente, a solidariedade do amigo, os cabelos longos que encantam, o orgasmo cósmico do amante, as costas largas e bronzeadas do rolo de verão, o compromisso sólido do casamento, a aventura dos olhos daquele viajante, a paciência e compreensão do segundo marido, as lágrimas sinceras de quem te amou, a gentileza e o abraço de urso do amor atemporal... Se pudéssemos dissecar as qualidades (e membros) que mais apreciamos e construir um ser como queremos que ele seja, perfeito. Andei pensando nisso.... e cheguei a conclusão.

Construiria um Frankenstein. Seria uma colcha de retalhos, pedaços de tudo que amo MAS que juntos não seriam mais nada, como se você costurasse um vestido, uma calça e um blazer tudo junto. E que depois, como no clássico livro de Mary Shelley, voltaria para te assombrar.... 

É natural, até instintivo comparar as diversas experiências, relacionamentos ou sei lá eu mais o que; porém sabendo que cada uma delas é única e NUNCA encontraremos alguém perfeito, encontraremos sim momentos de perfeição em cada uma delas!

Então sugiro a vocês meus queridos, que não criem seus Frankensteins... 

Favor


Ola meus queridos(as)

Fico no mínimo impressionada em observar como algumas coisas não mudam... Ou será que eu mudei e o resto continua no mesmo lugar? É uma hipótese também. Ontem ficou claro. O Caiçara continua trabalhando num ótimo restaurante aqui na Vila, pois é, literalmente uma quadra de casa (inúmeros bons restaurantes estam aqui na Vila mesmo então não tem como "culpá-lo" né?). Ontem ele perguntou se poderia dormir aqui em casa, sairia depois da meia noite e não conseguiria pegar o metro.... Bom, tudo bem. Chego lá pela uma hora.... Claro que fui dormir bem antes disso.

Acordo do nada, assustada, olho no relógio, quase três da madrugada, nada do Caiçara.... tranco a porta do apartamento (claro que ele não tem a chave), tomo água, observo o I. dormir profundamente por alguns segundos e volto para minha caminha. Quando estou pegando no sono novamente toca a campainha. Não perdi nem meio segundo, desculpe, acabei indo tomar uma cerveja com os amigos do trabalho, estava aqui do lado (até acredito mesmo) MAS e daí? Isso não lhe dá o direito de bater na minha casa as três da manhã, vai dormir no sofá e não enche o saco.... boa noite.

Confesso que acordei de ovo virado; ele justificando, não fiz nada demais, nunca saio com meus amigos, estava aqui do lado e blablabla... Por mim tanto faz quanto tanto fez, mas na minha casa, que você era visita, chegar uma hora dessas é inadmissível! Isso aqui não é a casa da mãe Joana, respeite o MEU espaço! Eu estava fazendo um favor para você.... e mais uma vez você abusa da boa vontade.
Ele passou metade da manhã dizendo que eu estava fazendo uma tempestade num copo d'água, eu simplesmente coloquei ele na geladeira e fui resolver algumas coisas na escolinha do I. (ufa, as aulas voltam segunda feira!). 

Resumindo, na cabeça dele não foi nada de mais, na minha cabeça achei um absurdo! Sabe quando vou fazer um "outro" favor deste para ele? Senta e espera.






quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Dias


Ola meus queridos(as)

Vários dias na praia para recarregar as baterias... dias preguiçosos, dias ensolarados, dias de paz, dias de brincadeiras, dias de churrascos, dias de mar, dias de cachoeiras, dias de amigos, dias sem TV, dias    de acordar tarde, dias de comer besteira, dias de dormir com o barulho das ondas.... apenas dias.

O I. virou um índio, dá próxima vez que descermos a serra não levo mais nem roupa para ele, dias de andar pelado.... O Caiçara consegui uma folga dupla e passar uns dias, dias de carinho, dias de ser pai, dias de ser churrasqueiro! 

Dias de fazer as pazes com o passado, pois é, lá fui eu e o I. visitar a bruxa evangélica da irmã do Caiçara. Ela foi muito receptiva, fez almoço para o I., conversou bastante (bom, ela continua falando demais da vida dos outros MAS apreendi a não "escutar"), e assim enterramos o passado. Morro de amores por ela? Não, longe disso; é viável duas vezes por ano nos encontrarmos socialmente? Sim, e ponto final; considero encerrado esse capítulo da minha vida.

Dias tristes também, o padrinho do meu filho faleceu alguns meses atrás, essa foi a primeira vez que descemos para praia e não o encontrarmos, passamos na frente da sua casa fechada, sentamos no quiosque e ele não veio tomar uma cerveja conosco nem brincar com o I. na areia, não escutei a sua frase "Orrrrra Meu, esse ano o Parmeira vai ser campeão!!!!!!!!"'.... saudades, muitas saudades deste velho "safado", pescador, talentoso (trabalhava com madeira como ninguém, todos os brinquedos que ele fez para o I. serão muito bem guardados), carismático, birrento, boca suja, amoroso, amigo e amava o meu filho profundamente. Sei que ele estará olhando por ele lá de cima.

Dias de férias!!!!

E para os que estam interessados, o Caiçara continua limpo (só por hoje) e eu continuo não contando os dias....