sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mais barulho


Ola meus queridos(as)

Pois é, ainda continuo aqui em Sampa, o I. está doente e achei imprudente descermos a serra com ele assim... apenas uma laringite mas com febre, o que é o agravante. Claro que o Caiçara não recebeu essa notícia muito bem, alias quando ligou de manhã achou que estávamos na estrada. Entendo sua frustração, mas pera aí né? Não precisava ter ficado tão mal humorado assim... 

Tivemos uma discussão, no mínimo desagradável no telefone. O tom só não escalou mais pois, graças ao meu Poder Superior, não entro mais nas suas manipulações. Ele ainda não entendeu que não funciona mais!!!!! Parece que quanto mais ele tenta, e menos resultados ele obtem mais irritado ele fica...e acabou desligando grosseiramente. Tá bom, fazer o quê? Me descabelar, ligar de volta? Longe disso... Apenas sinto muito pela sua falta de compreensão, ele esta sim, e terá que vivenciar as consequências das suas escolhas, é isso. Simples assim. Infelizmente ele continua muito revoltado com alguns acontecimentos, tentando procurar algo/alguém (entenda-se EU) para culpar/explodir. Mas comigo não violão! Não jogue suas frustrações e problemas em cima de mim. 

Escutei tanta abobrinha que nem sei direito como racionalmente colocar isso. Melhor é falar de mim: sim, ainda tenho sérias cicatrizes causadas por essa dinâmica "o mundo Vs. dona barriga"(claro que ele sempre ficou do lado do "mundo"), eu e o I. fomos deixados de lado, colocados em segundo plano, excluídos, desconsiderados, menosprezados e por ai vai. Tudo isso deixou cicatrizes, algumas ainda sangram outras nem tanto, mas fazer de conta é inviável. E dói, ainda, mas sofrer não mais (por mais que tenha sido ele quem causou esses ferimentos cabe a mim, é minha responsabilidade, cuidar deles para que cicatrizem). Porém são frutos das escolhas dele, então essas são as consequências, e ficar pisando em ovos não ajuda ninguém. 

No começo achei que era eu que não tinha mais paciência para escutar essa espiral que não vai para lugar nenhum, aos poucos fui percebendo que não é falta de paciência, é conhecimento, saber identificar esses padrões de comportamento que levam nada a lugar nenhum, totalmente infrutíferos, e não entrar no parquinho, simplesmente utilizar as ferramentas que lentamente apreendi e não alimentar sua doença (pois ela fala meus queridos). 

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