sábado, 11 de maio de 2013

Evites


Ola meus queridos(as)

Hoje não estou muito para brincadeiras e sarcasmos (como normalmente estou), mas andei pensando e muito na seriedade de algumas coisas que aconteceram enquanto ele estava internado. Sei que são águas passadas... mas o quanto a incompetência de "profissionais" podem prejudicar (e não ajudar) o tratamento? Por muito pouco nossa pequena minúscula família não deixou de existir, por muito pouco o grande amor que sempre sentimos um pelo outro não foi negligenciado por ambos? E porque? 

Vamos retroceder a alguns bons meses atrás quando ele se internou. Numa das minhas conversas com a  competente coordenadora familiar, eu era o alicerce, a pessoa aqui fora com a qual ele contaria e grande parte do tratamento seria fundamentado nisso e bablabla (pois o resto da família enfim, tem suas limitaçoes)... E lá fui eu para o Nar-Anon entender melhor toda essa dinâmica. Ao longo do tempo fui apreendendo, observando, escutando e, claro sem nenhuma venda mais nos meus olhos comecei a questionar o que via na clínica. É Cidinha querida, você não deveria ter sugerido eu frequentar o Nar-Anon, pois caiu a ficha (não, como diz uma companheira, caiu o orelhão)! E quanto mais eu estudava, conversava com psicólogos, psiquiatras, outras clínicas fui percebendo todas as falhas, todas as mancadas enfim, a meleca de clínica aonde ele estava! E comecei a questionar....e questionar, até chegar ao ponto de simplesmente chegar no meu limite, pois quando se argumenta com uma parede (a clínica maravilhosa) é perda de tempo e esforço, e ninguém respondia absolutamente nada, ninguém explicava absolutamente nada quanto aos meus questionamentos lógicos, a não ser " é assim que funciona". Até que um belo dia toquei o foda-se, " assim que funciona" não funciona, e ficou claro a amadorismo e falta de preparo... a inexistente equipe médica (alias a psicóloga competente, com a qual conversei algumas vezes, e o Caiçara gosta muito, pediu as contas...sábia ela). Confrontei a coordenadora familiar e sua mega giga codependencia e fantástica auto estima chegando nos 100 kg, parei de ajudar a pagar a clínica, tirei meu time de campo e fui cuidar da minha vida e deixei ele lá (respeitando sua escolha de ficar, por inúmeras razões que hoje eu até entendo; a principal estar perto da mãe). Óbvio que o nosso terapeuta, casado com a giga mega codependente iria abraçar a causa... E de salvadora da pátria passei a ser o "evite"! E fui julgada, crucificada, carimbaram o passaporte, sem eles nem saberem quem eu sou, o que eu passei, vivi, e menos ainda quem eu sou hoje... enfim, um bando de pessoas incompetentes que deveriam ter um pouco mais de discernimento pois estam lidando com outras vidas, fragilizadas, destruídas buscando voltar a ser um inteiro novamente. 

Mas o poder superior é superior mesmo! Claro que sofremos muito por tudo isso, imagine ele, internado, com o profissional terapeuta (já companheiro/amigo) dizendo a ele que eu sou o cão chupando manga, eu afastada (pois já tinha passado do meu limite), ele super confuso, a mãe morrendo... um prato cheio mesmo! E nos machucamos sim, e muito devido a essa situação. Mas não é um terapeutazinho do interior que iria conseguir...por mais que tentasse! E hoje, olhando para trás, tantas coisas que sofremos poderiam ter sido evitadas, e me questiono o quão prejudicial uma clínica amadora pode ser? 

E hoje esses são os meus evites! 

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