segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cabe todo mundo


Ola meus queridos(as)

Começo de semana um pouco complicado, o I. esta doentinho... é essa meleca de mega gripe contaminando todo mundo! Acordou de madrugada com febre, esta com muita coriza, tossindo e claro, hiper ultra manhoso e chato. Achei mais prudente não levá-lo na escola (o que significa que não consegui fazer nada a manhã inteira até a babá chegar na hora do almoço), além de ter exercitado todo meu lado zen budista, se gente grande doente já é um dengo imagina uma criança com menos de 2 anos de idade! Derrete né? Tadinho, mas ser mãe é isso ai também, faz parte do contrato "amor incondicional à de eterno" que você assinou na maternidade (mesmo sem saber)! Mas da uma dó do pequeno, parece que nem ele se aguenta. Os imprevistos de uma segunda feira.

E ele? Bom, continua com alguns comportamentos que não mudam. Voltou na problemática "clínica vs. dona barriga" (que eu já enterrei então nem vou mais me dar ao trabalho de perder dois segundos com isso), depois "irmã vs. dona barriga" (antes era " mãe vs. dona barriga") e me questiono, qual será o próximo duelo? "papagaio vs. dona barriga" (eu realmente não gosto daquele papagaio). Sempre a mesma temática, "X vs. dona barriga"... Novamente, estou ficando meio de saco cheio disso, ele não consegue trabalhar que cada um tem o seu espaço e importância (dentro dele), mãe é mãe, irmã é irmã, mulher é mulher, filho é filho e papagaio é papagaio pombas! Não dá para misturar tudo no mesmo liquidificar e bater achando que a receita vai dar certo. Sinto que é o reflexo das suas ainda confusões, olha a importância de uma terapia familiar, que não houve, gritando? Saber que cada um tem seu papel dentro da dinâmica familiar (inclusive ele). Ninguém merece ser amado mais ou menos. Maluquice, é a mesma coisa de eu ter que escolher entre amar o meu filho ou a minha mãe... Cada um tem o meu amor incondicional, mas de formas diferentes e únicas, cada um tem o seu espaço (enorme) dentro de mim. Não existe competição... pena que ele ainda não entendeu isso. Cabe todo mundo, tem amor para todo mundo!!!

E eu acredito que tenha espaço e amor dentro dele para todos nós também.

E eu? Continuo no meu exercício diário, não julgar, escutar e respeitar. Nem sempre com sucesso, puxa, não é natural, preciso realmente me monitorar constantemente. Minha madrinha, e as companheiras com muitos anos de programa me acalentaram, com o tempo passa a ser mais intuitivo, deixa de ser algo que você precisa se cobrar a cada minuto...aos poucos vai fazendo parte sem você perceber, como respirar. Tá bom madrinha e seus 20 mil anos de Nar-Anon.


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