sábado, 4 de maio de 2013

O parto sem dor


Ola meus queridos(as)

Eu sempre escolho os finais de semana erradas para NÃO descer! Olha esse sol maravilhoso, um calorzinho gostoso...puxa, até acho que daria para entrar no mar. Mas não, a anta aqui resolveu ficar em Sampa (uma mistura de tudo, meio preguiça, meio querendo um tempo com minha mãe e almoço na casa do meu pai - seria o terceiro no show se eu não fosse, meio precisando renovar o licenciamento do carro...e vou juntando, e aqui fiquei neste final de semana que seria perfeito na praia, com o I. correndo como um maluco na areia!). Outros virão... E a saudade, a vontade de vê-lo! Quando ele estava internado e eu me afastei, engraçado, não sentia "vontade" de vê-lo, inúmeras vezes nestes últimos meses desci para a praia e nem pensei (lembrar sempre, pensar...não). Uma das vezes cheguei até a passar de carro na frente da clínica mas, confesso, vontade zero mesmo (naquele momento).  Mas agora, que VONTADE! Alias que sede toda é essa dona barriga?!!! Parece que morou no deserto do Saara por 10 anos! É química, opa...não "essa"química. É pele, ferormônio, tesão utilize a palavra que ficar mais adequada, mas é tudo isso junto e mais um pouco.

Interessante isso, nem nós piores momentos, a nossa "química" deixou de estar lá. Claro que quando o I. nasceu e acordava de 3 em 3 horas para mamar toda santa noite (e depois crises de cólicas intermináveis) quem tinha muito pique para uma romântica transa? Eu não, era só olheira da cabeça aos pés (e ele também, não posso deixar de reconhecer que ele me ajudou e muito no primeiro ano do I., banho, trocar fralda, acordar de madrugada, fazer a mamadeira, papinha...na rotina do dia a dia, sim ele contribui e muito. Não foram uma ou duas manhãs que ele ficava com o I. para que eu pudesse dormir um pouco mais e descansar depois de ter sido literalmente "sugada"a noite inteira!). Eu amamentei o I. até quase um ano de idade (quando ele crescer mando a conta do cirurgião plástico!). To brincando, ter amamentado todo esse tempo e numa boa, sem dores, sem rachaduras, e muito leite....bom demais, faria tudo de novo! Não há maior vínculo do que ter o privilégio de amamentar seu filho!

Madrinha, você tem razão! Como o poder superior é bondoso comigo (só eu as vezes não vejo). Beirando os 40 anos engravidei da pessoa que amo, tive uma gravidez maravilhosa, tranquila, na nossa casinha na praia com muito apóio (de todos, no começo meu pai quis matar o Caiçara mas acabou respeitando e depois que o I. nasceu...tudo mudou né? Mas ele continua querendo matar o Caiçara.). E quando chegou a hora, mais uma vez o poder superior foi amoroso comigo! Quando dei por mim já estava em trabalho de parto, alias o I. quase nasceu na Imigrantes (eu já com quase 38 semanas e teimando em ficar na praia e minha obstetra tendo um treco)! Mau deu tempo de chegar em Sampa... Minha bolsa rompeu duas quadras do hospital, dei entrada as 6:30 da tarde com 8 de dilatação e as 7:40 (pois é perdi a novela!) lá estava ele com sua carinha enrugada olhando para mim. E o Caiçara do meu lado, em todos esses momentos! São essas coisas que não podemos deixar a "doença"nos fazer esquecer! Lágrimas de felicidade....acho que deve ser "aqueles"dias mais emotivos.

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