terça-feira, 23 de julho de 2013

Mudar ou não mudar?


Ola meus queridos(as)

Nestes útimos tempos venho ponderando e muito a possibillidade de mudar, mas não apenas uma mudança interna mas física mesmo! Mudar de cidade, mudar de país... voltar para os USA ou para a Thailand (apesar de não falar uma palavra de Thai, é pior que grego, acreditem! Mas o país é lindíssimo e acolhedor, sem mencionar as praias...). Mas hoje tenho um pequeno fazendo 2 aninhos na bagagem, então não é como antes que eu simplesmente colocava minha mochila nas costas e ia para o aeroporto. Outra realidade, outras responsabilidades. 

E me questiono, essa necessidade de mudar é porque realmente eu quero MUDAR (chega de Brasil) ou estou fugindo dele e seus problemas? Óbvio para vocês meus queridos que acompanham essas melecas que escrevo que Sampa não é para mim, apesar de ter nascido e vivido boa parte da minha adolescência aqui (mas antes era tudo tão diferente, essa cidade não me parecia tão enlouquecida assim...). E pondero se quero ver o I. crescer sem brincar na rua, trancado numa escola murada aonde o tanque de areia é azul e as árvores de plástico. Passar a infância passeando no shopping ou no parque da Mônica? Socorro...não. 

Sempre fui meio nômade, já morei em tanto lugar, o mundo era um quintal a ser descoberto; será que faltou raízes? Alias aonde estam minhas raízes? Ou serei eu uma destas pessoas com 20 passaportes (tá bom, eu só tenho três, o brasileiro, o americano e o da comunidade européia) e sem pátria?! As vezes tenho a sensação que não me apego a nada, lugar nenhum. Opa, micro crise existencial a essa altura do campeonato! 

E paro e penso, minha família que já é minúscula, meus pais envelhecendo, o novo bebê... deixar tudo isso, ou pior, privar o I. deste convivio familiar e nos mudarmos para o outro lado do planeta?! Dilemas e mais dilemas... talvez um meio termo seja esperar mais alguns anos, ele crescer um pouco curtindo os avós (ele só tem dois mesmo, minha mãe e meu pai), a única tia (minha irmã, desculpe a irmã e o irmão do Caiçara não contam; alias só abrindo um parênteses; quando estavamos na praia esses dias o irmão dele passou por nós e nem parou para dar um abraço no I., isso porque ele é evangélico hein? Imagina se não fosse, tinha jogado pedra!). Resumindo, a família do I. é apenas a minha família (o lado de lá é inexistente). 

5 comentários:

  1. Já fiz essa fulga..kkk não de pais, pq ainda infelizmente não tive essa oportunidade (mas já planejo conhecer a Disney daqui uns 2 ou 3 aninhos no máximo) foi pra uma vila, aqui em sampa mesmo aonde passei infância e adolescência uma fase perfeita a vida era mais simples e beeeeeem mais divertida, porém levei na bagagem meus problemas...inclusive fisicamente o "Dú", só não deu certo pq eu ainda não havia mudado o coração alias a mente, pensava da mesma forma...acho legal novos ares, da um ânimo renovador, só não tome uma decisão antes de resolver o que realmente importa...o que você quer levar na bagagem ou não, pra não chegar lá do outro lado do mundo e começar a se remoer "putz esqueci de trazer isso"...se de um tempo...tudo ainda está muito recente...bjuuu

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  2. É bem isso querida, não dá para fazer outra viagem com a mesma bagagem... senão acaba sendo a mesma viagem. As coisas complicaram um pouco por aqui, ele voltando naquele comportamento "coitadinho" e eu honestamente sem tempo e saco! Olha essa, lá veio ele agora blablabla...no final falei vc quer que eu seja sua mulher ou terapeuta porque se eu for fazer o papel de terapeuta apenas digo: você esta sofrendo as consequências das suas escolhas e não enche o saco. Puxa amiga, ainda bem que coordeno a sala hoje e sei que minha madrinha vai chulapar, to precisando! TMJs beijocas

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  3. P.S: Obrigada por realmente ler o que eu escrevo (mesmo as abobrinhas)....é bom saber que tem alguém ai do outro lado, acompanho seu blog diariamente também!!!!!

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. tmj nega...e olha...ta certíssima...continue buscando...sua direção...duvidas sempre irão aparecer...é bom sinal...de que estamos procurando uma nova maneira de viver...bj

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