terça-feira, 30 de julho de 2013

Bicho de sete cabeças


Ola meus queridos(as)

Já esta ficando até monótono esses posts, mais uma conversa desastrosa... Confesso, estou quase entregando os pontos, ficar nadando contra a maré deste jeito vou acabar morrendo afogada! Toda aquela mágoa voltou, e ele simplesmente dizendo que eu só questiono (tudo), apressando o tempo (eu disse que o I. já fez dois anos, não vou ficar esperando ele fazer 10 anos para escutar um sonoro DESCULPE por tudo que fiz). Mesquinharia minha? Pode até ser mas já passou da hora, e fui escrota mesmo e respondi: qualquer outra mulher já teria pulado fora deste barco furado faz tempo, ou melhor arrume outra bem burrinha que não sabe o que é dependência química e nunca pôs o pé num grupo de apoio... ai você vai poder manipular ela sem esforço! Sugeri dar um tempo. Ele não entendeu desta forma, e sim como abrir um precedente para traição.... Eu lá tenho tempo para isso? Não lembro nem a última vez que fui ao cinema. Insanidade total!

Mas chega, estou fazendo o inventário moral dele, o que é péssimo para mim; o único inventário que eu tenho que fazer é o meu próprio. Percebi isso lendo as últimas postagens, e claro levando umas chulapadas básicas da minha madrinha e também conversando com companheiras muito queridas (e mais esclarecidas!). Atitude e ação, entre outras coisas, é o que esta faltando neste momento. É o velho e sábio lema: que comece por mim. Estava esquecendo tão importante lição, querendo que começasse por ele... impressionante quantos mil anos de Nar-Anon eu vou precisar até não cair mais nestes comportamentos (desta vez sem perceber mesmo)?

Por outro lado, as vezes sinto que são problemas que surgem simplesmente pelo fato de que numa relação homem mulher nem tudo são flores, mas claro que com o tempero dependência química/codependência, os problemas se agravam e acabam parecendo maiores do que eles realmente são. Então é o momento de re-dimensionar os problemas, dar um passo para trás para poder melhor enxergar a realidade, e lidar com ela dentro dos nossos limites e não como se fosse um bicho de sete cabeças. Como diz meu sábio pai, existem dois tipos de problemas: aqueles que você pode resolver e aqueles que você não pode resolver. Os que você NÃO pode  resolver deixam de ser problemas... 

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