quarta-feira, 5 de junho de 2013

Se não quer ajudar, também não atrapalhe!


Ola meus queridos(as)

Por aqui mais um final de tarde gelado e ensolarado, um pouco enrolada com trabalho/filho/questões domésticas mas tudo administrado! Eu não disse resolvido, apenas administrado... Olha, o que fazer quando a emprega de 30 anos resolve entrar numas com a babá? Eu não tenho mais nada para fazer na minha vida do que ser juiz de MMA entre elas, alguém me compre uma jegá (é isso mesmo, a mulher do jegue)? 

Vou voltar na razão do porquê eu presto serviço no Nar-Anon e, me esforço diariamente para viver os passos (nem sempre com sucesso) e poder me libertar (não dele, pois não sou prisioneira dele e sim dos meus sentimentos) das minhas mágoas, frustrações e simplesmente ser feliz (comigo mesma) e uma pessoa mais focada, centrada, assertiva e serena. Claro que é o 12 passo, devolver de graça o que me foi dado; porém especificamente, no meu caso eu simplesmente não consigo não sofrer quando presencio o milagre que é um adicto realmente mas REALMENTE em recuperação ser "sabotado" pela família codependente. O DQ trabalhando sua doença, como dizem nosso companheiros de NA, matando um leão por dia e a família lambendo a sua doença! Isso quando eles conseguem pelo menos admitir que adoeceram juntos com o adicto... uma grande parte nem isso aceita. Puxa que dificuldade né? O problema é dele, ele que usa drogas, o doente é ele não eu... quantas vezes escutei isso! Sim, ele é o dependente químico mas VOCÊ é quem facilita, controla, e impede seu crescimento achando, na sua doença (codependencia) que esta ajudando a salva-lo! Alguém pode me comprar mais uma jéga?!

E pior, comprometendo a recuperação do adicto com esses comportamentos (pois nem da sua recuperação você cuida, ah...esqueci se recuperar do que mesmo? Você não é doente, é ele né?). Olha meus queridos, na verdade esse post é para a giga mega codependente da irmã do Caiçara que nunca lerá nem uma linha do que esta escrito aqui (alias sera que ela sabe ler? Fui cruel agora, confesso...). A minha vontade é pegar uma marreta e abrir a cabeça dela em dois e enfiar o nosso livrinho azul, o CEFE lá dentro. É viável? Óbvio que não, só podemos modificar a nós mesmos, aos outros apenas amar (mas nem compaixão eu sinto por ela, que ser"zinho"...). Cada dia fica mais urgente a necessidade dele sair desta dinâmica, engraçado, o terapeuta da maravilhosa clínica não percebeu que o "evite" era ela e não eu! Mais um ponto positivo para a profissionalíssima clínica (mas foda-se isso, não volto mais neste tema). 

O que é relevante aqui? A família do adicto no processo de recuperação (de todos)! Por favor companheiros queridos, não me interpretem erroneamente, o adicto vai recair por opção dele ou não, mesmo a família estando em recuperação, mas as possibilidades dessa recaída diminuem e MUITO quando TODOS estam em recuperação.

Confesso que minha serenidade foi na padaria agora pois o que eu queria era descer a serra agora já e dar um soco na cara dela! Ajuda? Não... mas que vontade de quebrar a cara dela! E depois deixá-la internada por 6 meses num CT!!! 

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