segunda-feira, 17 de junho de 2013

Armadilhas


Ola meus queridos(as)

Nada como uma segunda feira gelada, nublada, uma secretária de TPM, um elevador quebrado (são 15 andares de escada), um telefone esquizofrênico que não para de tocar e uma pilha de projetos atrasados em cima da minha mesa para me lembrar que preciso colocar em prática o plano infalível mudar para a praia 2014! E claro, o velho e bom lema: primeiro as primeiras coisas. As vezes dá uma vontade de sair atropelando tudo e todos! A dona barriga tsunami querendo ressurgir das cinzas, mas eu coloco ela de volta no armário rapidinho.

O I. esta totalmente fora da rotina, acordar de manhã para ir à escolinha foi um parto, a coitada da babá muniu-se de toda a paciência do mundo para fazê-lo almoçar e levou um baile ao colocá-lo no berço para a tradicional sonequinha da tarde... Olha, criança precisa de rotina mesmo! Quando ele sai um pouco do esquema... segura a onda! Espero que amanhã ou depois ele volte ao padrão diário de horários e atividades (senão capaz da babá pedir um aumento ou as contas o que seria pior!). De resto tudo tranquilo, um pouco enlouquecida com o acúmulo de trabalho mas nada impossível de contornar (consequências das minhas escolhas, quem escolheu passar a semana inteira bundando na praia? Eu, então agora corre atrás do prejuízo!). Sem arrependimentos... faria tudo de novo, e farei na primeira oportunidade (eu me conheço). 

Mais uma vez estou aqui exercitando meu distanciamento e aceitação. Depois de uma breve conversa com ele, aqui estou eu querendo socar a irmã dele de novo. Puxa, quando eu vou apreender a simplesmente aceitar que as pessoas são o que elas são (mesmo que algumas nem se enquadrem na categoria "gente"), e a única coisa que podemos fazer é optar por conviver com elas ou não. Eu opto por não, quanto mais longe de mim e do meu pequeno melhor... mas os respingos dessa chuva me molham também. Claro, porque eu estou deixando, eu estou me permitindo deixar ser afetada por isso. É como se os dois estivessem numa briga de lama, e mesmo eu não estando no ringue a lama espirra  para todos os lados, e como lá estou eu de platéia assistindo... dá-lhe lama na cara. Eita codependência, a relação tóxica entre os dois é problema deles, saia do espetáculo, vai assistir um bom drama no cinema e deixe o MMA na lama... Madrinha, SOS!

Nada como umas boas chulapadas, puxa fazia um tempinho, estava até com saudades! Chulapa mais madrinha, eu mereço... quem mandou eu entrar neste comportamento de novo achando que posso resolver os problemas dele! Chulapa mesmo! Preciso me lembrar, ele é maior de idade, esta em recuperação (seriamente em recuperação), é capaz de resolver seus problemas e fazer suas escolhas... E a irmã é dele não minha, o que posso sentir é compaixão pois é sua irmã e esse seu comportamento dói nele; só isso, nada mais. É madrinha.... quando eu menos espero me pego caindo numas armadilhas que eu mesmo acabo criando.


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