segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Natureza (do ser)


Ola meus queridos(as)

Por aqui tudo tranquilo, confesso que estive meio dispersa, meio no mundo da lua e os dilúvios bíblicos já começaram nesta cidade, e uma hora presa no trânsito quais são suas opções? Ter um chilique, pensar na morte na bezerra, ou aceitar a situação. Uma mistura de aceitar e pensar na morte da bezerra... tá mentira, pensando na cachoeira, nele se fundindo com aquele todo! 

O que me atrai nele? Extamente isso, essa força da natureza, quando ele nada na praia, é um peixe, quando voa, é um pássaro, quando se enterra é uma minhoca... É uma fusão, irracional do ser, instintiva que constrói e destrói com a mesma intensidade. Como a natureza... Ela é sábia, mas nem sempre entendemos que uma explosão vulcânica (que destruiu cidades e vidas) irá renovar aquele solo degradado, torná-lo fértil e produtivo, num processo de engenharia ambiental que só ELE sabe... 

Voltando atrás, memórias, as que marcaram (não as melhores nem piores) o vejo assim... uma expressão da força da natureza, não existe certo ou errado para natureza. É certo ou errado um tsunami inundar metade do sudoeste da Ásia? É certo ou errado um terremoto dividir São Francisco no meio? É certo ou errado um tornado dizimar metade do sul dos USA? É certo ou errado irradiar a luz para que as plantas cresçam? É certo ou errado um louva-Deus fêmea comer (literalmente) o macho depois da cópula para assegurar a perpetuação da espécie? É certo ou errado esse ciclo biogeoquímico que mantêm a "vida"neste planeta?! 

Certo e errado são conceitos sociais nossos, não da natureza... e ele é essa explosão criativa e destrutiva do ser no seu estado mais "natural".  Isso me fascina, pois sou o oposto, enquanto ele simplesmente é essa natureza, passei metade da minha vida estudando ela. 

E eu o amo por ser essa natureza (que não é adicção), é sua essência mais pura e cristalina. 

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