sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Quando nos tornamos esse sexo frágil?


Ola meus queridos(as)

Não resisti... aqui estou eu de novo. O que realmente esta acontecendo com a mulherada? Ele não gosta de mim, ele não me ligou, ele me trocou pela droga...ele, ele, e mais ele. É esse o referencial, ELE? E depois o doente é ELE!  Quando nos tornamos tão dependentes DELES? Quando deixamos de ser pessoas, inteiras e buscamos NELE o que esta faltando que você deveria procurar no lugar certo, em você? Quando começamos a nos contentar com migalhas? Eu quero o pão inteiro! E com requeijão! Quando começamos a procurar a outra metade da laranja sendo que você deveria ser a laranja inteira? 

Que epidemia é essa de mulheres inseguras, mau resolvidas, frustradas, mau amadas... sempre culpando o outro pelas suas infelicidades? Ah, mas se ele parasse de usar drogas, mas se ele consertasse a torneira, mas se ele lembrasse do aniversário de casamento, mas se ele colocasse o lixo na rua, mas se ele brincasse mais com nosso filho...e blablabla, eu seria tão feliz! Gente, sem chances... conserte a torneira você (ou contrate um encanador), coloque o lixo na rua você, brinque mais com seu filho você; parar de usar drogas ou lembrar do aniversário de casamento estam fora do seu controle, são problemas que você não pode resolver, então foda-se! E digo mais, se não estiver fazendo você feliz, palavrinha mágica: tchau! Você não tem que 

Sei lá, as mulheres espelho na minha vida não ficam de mimimi...(como diz um companheiro de NA), minha avó por exemplo, cortou batata num campo de trabalho forçado durante a segunda guerra, minha mãe (apesar de ter criado mecanismos de sobrevivência) não ficou se lamentando quando meus pais se separaram, tocou sua vida e hoje (mesmo blindada) é uma médica extremamente renomada. Ou seja, será que antes as mulheres não tinham tempo de ficar se lamentando, chorando, descabelando...ou encaravam a meleca e ponto final?! 

Quando nos permitimos virar esse sexo frágil ridículo, cheio de inseguranças, falta de auto-estima, doando o que nem nós mesmo temos para dar? Se mais alguém, me falar que se sente um lixo porque o outro fez isso ou aquilo confesso que não vai ter amorosidade não, é marreta mesmo! Patético. 



3 comentários:

  1. Eita companheira, falou tudo...engraçado mesmo, qdo a gente entra em recuperaçao é muito triste ver outras companheiras a passos tão distantes de se recuperar, as salas estão aí pra ajudar, mas o que sera q acontece com essa mulherdada que prefere ficar em casa olhando a vida se afundar e apenas lamentar? precisam acordar!!!! um gde beijo querida!! Tamujunto!

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  2. na verdade isso acho que tem haver com cultura como diz o 1º principio do AE (O 1º Princípio Básico do Amor- Exigente é: Identificador Os problemas da família, da escola e da comunidade têm raízes na estruturação atual da sociedade. Em linhas gerais, este Princípio identifica os valores, aquilo que somos e o que queremos ser. Trabalha os objetivos de cada pessoa, para que se ajudem mutuamente)..ou seja as pessoas são diferentes, existe a questão da religião onde algumas condenam a separação...então na verdade essas mulheres se tornam vitimas de sua ignorância, porém não devemos esquecer que um dia também de certa forma vivemos assim....eu sou cheia de usar "a marreta" tb..mais tenho tentado usa-la com moderação, pq quando usamos muito acabamos ficando um pouco prepotente e arrogante...como "donas da verdade" e na verdade ninguém é melhor que ninguém...apenas devemos ter compaixão...um dia chego lá..bjus

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  3. Oi meninas! Obrigada pelos comentários! Acho que escrevi este post meio como um desabafo... me parece, as vezes, que antigamente as pessoas não ficavam analisando tanto a sua vida, elas passavam mais tempo vivendo do que pensando em como viver. Talvez porque eu venha de uma estrutura familiar aonde eu nunca vi ninguém chorar (e não é porque não temos sentimentos); quando meus pais se separaram, por exemplo, não presenciei nenhuma briga, nenhum drama, nem uma lágrima (hoje eu sei o quanto minha mãe sofreu e chorava no seu travesseiro... mas acordava no dia seguinte, nos levava para escola e ia trabalhar). Hoje é um dilema, ou você é o gigante egoísta da face da terra ou a gigante boboca que acredita em papai noel... Serenidade e beijos!

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