sexta-feira, 11 de outubro de 2013

22 anos


Ola meus queridos(as)

Finamente um tempinho para mim... ufa! Confesso que estou exausta, mas amanhã vou descer a serra e dar um TEMPO, feriadão, fui né? Estou precisando recarregar as baterias, simplesmente fazer nada, não pensar em nada, ouvir as ondas quebrando na praia, tomar cerveja, me entupir de petiscos maravilhosos no quiosque da madrinha do I. e desligar da tomada (desta vez nem celular vou levar, se alguém morrer só descubro na terça feira).

Esses últimos dias foram uma maratona, o importante é que cruzamos a linha de chegada, meio aos trancos e barrancos mas chegamos. Sem essa irmandade, acho que não teria chego nem na metade da corrida... mas juntos somos mais fortes, muitas companheiras, madrinha, sala e EU! Agradeço muito esse companheiro do NA, que é o fundador desta fundação (alias já tinha ido numa temática dele uns meses atrás), e abraçou o Caiçara no seu tratamento, estreitando os lanços Nar-Anon/NA, como deve ser! Não sou adicta, poderia até ter sido, mas nunca foi a minha "praia" digamos assim, chances não me faltaram. Não sou santa, mas engraçado, nada me preendeu... já fiz faculdade também tá queridos?! E num lugar, e num momento aonde andar com bata indiana era uniforme, bolsa de couro, e Castaneda era livro de cabeceira... tinha tanta ponta escondida atrás da lousa que daria para a classe inteira. Quando chovia e esfriava a noite, e amanhecia aquele mormaço, esquece... estava todo mundo colhendo cogumelos nos pastos com direito a cestinha chapeuzinho vermelho! Não, não sou santa... nunca fui. Mas era outra época, éramos mais inocentes (acho eu), cocaína era algo de outro mundo (tinha que ser rico, com conexões mirabolantes), crack não existia, no máximo alguém que veio da Europa e trouxe um ácido... lembro de um colega de faculdade que foi para a região da Indochina (atual Camboja) e voltou dizendo que tinha fumado ópio...Uau! Que louco! Anos depois estive no Camboja, e fiquei triste em ver o quanto a guerra do ópio destruiu aquele país e suas riquezas culturais... e o Kramer vermelho também.  Mas outro dia escrevo sobre isso.

Hoje, apenas estou grata, por poder estreitar os laços das irmandades (Nar-Anon/NA), e poder contar com os companheiros do NA, e prestar serviço aqui (na minha) e ajudar e ser ajudava lá! 

22 anos limpo e sereno não é pouco não... como dizem nas salas do NA, MONSTRO! Sem palavras para agradecer! 

3 comentários:

  1. Curtiu não... curtindo, só volto amanhã, feriadão (bom para as escolas né?). Recarregando as baterias, mas confesso que, sei lá porque, estou dormindo meio mal, nem as ondas quebrando na praia estam me embalando. Beijos

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