sexta-feira, 27 de setembro de 2013

MADA ou Nar-Anon?


Ola meus queridos(as)

Confesso que meu nível de amorosidade esta em baixa ultimamente, talvez o mais sensato é esperar que ele volte ao seu patamar básico antes de escrever qualquer coisa MAS esse espacinho virtual é meu (nosso) e não abrirei mão de colocar aqui o que sinto. Então, já me desculpo se alguém se sentir ofendido mas isso sou eu! 

Toda ajuda é valida, porém o Nar-Anon, os 12 passos, nossos lemas, nossa filosofia, nossa irmandade única não vai poder ajudar aquela pessoa que deveria estar no MADA... simples assim! E hoje vejo claramente isso, a adição é apenas um pequeno ingrediente neste bolo gigante, que cresceria independente deste fermento. Mas, que beleza, arrumamos uma razão, ele é dependente químico. Com adicto na estória ou não, o problema é mais embaixo... e enquanto isso não for identificado, é a dor eterna, quase como se você estivesse se condenando a viver acorrentada a esse "amor" incondicional, que você não tem nem por você, alias extamente o contrário, você não só não se ama e doentiamente "ama" o outro (obsessão, é o nome). Se você é uma destas pessoas, se identifica com esse "amor"louco, nada saudável, doentio; sugiro procurar o MADA. Continue voltando as nossas salas, sempre, mas para  apreender como lidar com a dinâmica você e o dependente químico, e num segundo momento, aceitar suas limitações, abraçar suas qualidades e avaliar o que vale ou não vale a pena mudar. Mas sempre se colocando em primeiro lugar... se nem esse mínimo existe complicou. 

É como se fosse uma eterna adolescente, achando que se ele terminar comigo vou morrer... como vou viver? Já senti isso mas tinha 15 anos! Novidade, me descabelei, chorei um rio mas não morri! Fui crescendo, apreendendo, casei, me separei, casei de novo me separei de novo... e não morri! O chão deu uma chacoalhada, balançou, perdi o referencial mas sobrevivi, ninguém morreu de sofrimento (nem eles muito menos eu). E fui criando outros referencias, alicerces, e neste processo descobrindo quem EU era... não apenas a metade da laranja, mas a laranja inteira. Se você continua procurando a sua metade da laranja, sinto lhe informar, mas sofrimento... seja a laranja inteira, ai sim! Você terá o que acrescentar (não dividir) com alguém! 

4 comentários:

  1. oiii...ta certa...foi sincera...manteve o equilibrio disse o q precisava ser dito e sem julgamentos...bjus e bom dia

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  2. Bom dia querida!!! É isso aí temos que ser a laranja inteira, concordo contigo!! beijão!

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  3. Ola meninas! Obrigada pelos comentários, e pela visita! Muitos beijos e serenidade!

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  4. Temos que ser de fato a laranja inteira,pq como amar alguém se não amamos nem a nós mesma...E essa distinção entre os grupos de apoio é essencial
    pois se não tivermos clareza disso,podemos acabar nos envolvendo em situações bem complicadas,bjus!
    PAZ & BEM!

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