quarta-feira, 4 de junho de 2014

Humor


Ola meus queridos(as)

Aos que acompanham aqui as melecas que eu escrevo, quase deu merda... cesária de emergência, criança nasceu e esta na UTI, essas são as últimas notícias que recebo de terceiros, quartos e quintos. Continuarei aqui, imóvel, se precisarem de ajuda ai são outros quinhentos, é só pedir que conseguimos uma transferência para Sampa. 

Ontem, na sua folga, fizemos uma excursão ao shimeji perdido na Liberdade, aproveitamos para almoçar num tradicional restaurante japonês com direito a gyoza, ika (lula) recheada, teppanyaki de anchova,  missoshiro e um udon delicioso que me remeteu ao passado das noites do rigoroso inverno japonês quando fiz um intercâmbio na universidade de Ryukyus em Okinawa. Preguiçosamente andamos pelas ruas até achar o shimeji (o que foi fácil), sentar numa padaria qualquer e assistir o amistoso da seleção brasileira. 

A noite fui para sala, confesso que com meu coração batendo um pouco fora do lugar devido as críticas da companheira, mas o PS sabe o que faz, convoquei uma reunião de serviço, enterrei qualquer possibilidade de discussão e coordenei a reunião com serenidade. Voltei para casa em paz e encontrei um Caiçara não tão em paz, rapidamente escalou para o seu papel de vítima (tudo que eu faço é uma merda, minha vida é uma merda, eu sou uma merda) tudo porque conseguiu destruir o shimeji na manteiga (shoyu demais...). Num primeiro momento tentei conversar, não é o fim do mundo, temos mais uma bandeja de shimeji, vamos acertar desta vez... Segundo momento, olha não vamos entrar nesse comportamento de vítima. Terceiro momento, não enche meu saco... e no quarto momento, sugeri que ele pulasse da ponte já que tudo era uma merda! 

Essas oscilações de humor, do nada, são desgastantes demais; confesso que hoje eu não tenho mais muito saco não. Claro que não era o shimeji; finalmente ele disse "você não esta vendo que eu não estou bem?"; claro, peça ajuda, converse comigo eu estou aqui... Silêncio mortal, fui dormir. Acordei de manhã, abri a porta para ele sair, levei o I. na escola e fui trabalhar.  Mas antes escutei dele, hoje a noite eu não venho, vou para minha casa; por mim tudo bem; até melhor tenho umas coisas para fazer no computador. A cara de espanto dele merecia um Oscar.  Na sua cabeça de adicto ele achou que estaria me punindo não vindo me ver a noite, mal sabe ele o quanto eu prezo uma noite sozinha assistindo futebol e comendo pipoca embaixo das cobertas! 






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