terça-feira, 17 de junho de 2014

Dramalhão mexicano


Ola meus queridos(as)

Pois é, ficamos no zero a zero mesmo com o Mexico; mas esse resultado não é nada frente ao dramalhão que eu presenciei do Caiçara essa tarde. Ele sabe que eu não estou nos meus melhores dias, muito chateada ainda com a situação com minha mãe, o grupo enfim... não precisava mais uma né? Nosso tempo esta curto, voltamos a nos ver pouco (por N motivos) e finalmente, desde que começou a Copa conseguimos assistir um jogo do Brasil juntos num barzinho aqui perto de casa. O que poderia ser um momento gostoso virou um caos, ao ponto de simplesmente pagarmos a conta faltando 15 minutos para terminar o jogo, eu sufocada querendo sair correndo antes que esquecesse todos os passos e jogasse na cara dele que NÃO DÁ para ele ficar me cobrando! 

Sim, venho levando as coisas no banho maria, tentando acomodar tudo e todos da melhor forma possível (eita codependência que gruda na gente);  mas não vou simplesmente chutar o balde, jogar todas as fichas neste cofrinho e voltar a ter uma vidinha de casado com ele. Foi muito sofrido para mim ter que lembrá-lo que não posso confiar nele para NADA! Ainda mais voltarmos a morar juntos, com a minha família inteira super-hiper-mega contra. Ele jogou na minha cara que não quero "baixar" meu padrão de vida... é pois é, não quero mesmo! Mas o que realmente me entristece é a droga do comportamento... agora os papéis se inverteram, sou eu a favor do mundo e contra ele (engraçado, já estive lá também, lembram? Será que estamos na mesma novela mas os papéis são invertidos?). Que ele esta sempre errado, e eu dou razão a todos mesmos ele! Eita, quando o rapaz realmente vai entrar em recuperação. Foda-se quem tem razão, a única pessoa que precisa ter razão é você mesma! Se o outro acha ou deixa de achar que você tem razão que diferença isso faz para sua serenidade? Em recuperação, teoricamente nenhuma! Quando você esta em paz com você... o que claramente não é o caso. 

Ficou me pressionando, pressionando esperando que eu explodisse. Não deu certo e nos despedimos como dois estranhos, sem abraços, sem beijos, sem carinho...tchau, vou para casa Caiçara. Uma enorme sensação de alívio me invadiu quando cheguei em casa, meu filho com a camiseta do Brasil comendo pipoca na frente da TV, minha super babá contando que o I. gritou uns 10 gols durante o jogo, tudo no lugar... em paz! E assim, simplesmente faço minhas escolhas a cada dia. 

Um comentário:

  1. super me identifico....em casa tb o clima não é dos melhores e vira e meche ouço: mais também vc foi se enfiar ai, ai respondo e deveria ir pra onde debaixo da ponte? e todas as vezes sim devo lembra-lo...eiii olha morávamos juntos lembra...sai de casa porque lembra...então...ai ele se cala...e emendo com a pergunta e mudou alguma coisa, há quanto tempo está limpo? ai que ele se cala mais ainda...e graças a Deus hoje não perco mais minha paz por isso não...quando me pego com o coração começando a apertar...do um chacoalhão em mim mesma, olho no espelho e digo...eu não preciso de ninguém pra ser feliz...já estou..e sou.feliz...com as minhas escolhas...bjaum e um forte abraço

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