sábado, 30 de julho de 2016

Mamãe águia


Ola meus queridos(as)

E mais um ano na vidinha do I. é comemorado. Meu pequeno fez 5 aninhos!!! Como o tempo passa, não, passa não voa... outro dia ele estava no meu colo e agora correndo enlouquecido por ai. Cheio de personalidade, um serzinho, mas um SER, único, com gostos e (des)gostos, opiniões, vontades, sonhos, maluquices. 

Para uma mãe, é uma mescla de sentimentos; uma enorme compensação por ver seu filho crescer saudável e feliz explorando o mundo, mas ao mesmo tempo, um medo tão enorme quanto por vê-lo começar a caminhar pelas próprias pernas; a cada ano que passa sinto que o cordão umbilical vai se estendendo, até um dia romper de vez.  Fisicamente o cordão umbilical foi cortado 5 anos atrás, e racionalmente sei que o cordão emocional nunca será cortado MAS mãe quer os filhos embaixo das asas, mesmo sabendo que eles precisam voar... 

Outro dia estava assistindo um documentário muito interessante sobre as águias americanas (american eagles), lentamente sua população aumenta a cada ano e provavelmente estarão fora da lista de espécies em extinção em breve com esse crescimento populacional. Entre outros fatores, começando por nós humanos a preservar seu habitat natural; as águias voltaram a se reproduzir e serem bons pais ensinando seus filhotes a sobreviver. Lá estava a mamãe águia, no topo de um cliff com seus filhotes no ninho e chegou o momento de ensiná-los a voar. Um por um, relutantes, os filhotes não queriam simplesmente pular no abismo; a mamãe águia sabia que, para eles sobreviverem, teriam que apreender a voar e carinhosamente foi encaminhando os até a beira do penhasco. E com todo o instinto do mundo, a mamãe águia empurrou seus filhotes... e alguns saíram voando em três segundos, outros demoraram um pouco mas começaram a bater as asas, e um simplesmente caia em queda livre quando a mamãe águia abriu as asas e voo em sua direção; e o filhote começou a imitá-la e bater as asas também. 

No fundo é isso, eu gostaria de ser a mamãe águia com sua sabedoria, seu instinto e coragem de empurrar seu filho do penhasco para que ele apreenda a voar quando a hora chegar! 



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