sexta-feira, 17 de julho de 2015

A parede


Ola meus queridos(as)

Porque é tão difícil ignorarmos a ignorância do outro? Porque acabamos argumentando, justificando... enfim, entrando na pilha do outro ao invés de simplesmente dar as costas e sair andando? Bom, na verdade para mim especificamente não é nada difícil, alias sou da filosofia que louco é quem fala com a parece! Parei de tentar argumentar com a parede faz tempo... O que é a parede? A parede não escuta (muito menos ouve), a parede é irredutível, impenetrável, estática, não vai para lugar nenhum...  a parede não quer troca, ela é soberana e absoluta na sua existência e verdade. Existem, infelizmente, uma categoria de pessoas paredes neste mundo. Quanto mais rápido as identificarmos mas fácil fica a nossa convivência com elas, pois elas estam por ai, em todo lugar.

Ontem o Caiçara chegou meio puto com um colega de trabalho, rapidamente pelo discurso percebi que esse faz parte da categoria parede, tanto faz quanto fez, ele não vai mudar uma unha, independente do que você fale ou faça. Então porque se desgastar? Ele disse que eu tenho sangue de barata... Não acho que seja isso, simplesmente não perco meu tempo falando com gente que não quer escutar, até pode parecer prepotência MAS também não é; apenas um mecanismo que desenvolvi ao longo do tempo, dar murro em ponta de faca só machuca, argumentar com a parede só causa estress.

É um exercício diário, mas com o tempo vamos nos monitorando, nos treinando e fica natural simplesmente aceitar a parede e tudo bem. Claro que nós queremos que a parede nos escute, que a parede mude, ou mesmo lá no fundindo, que a parede reconheça que é uma parede; perda de tempo. Todos nós temos algum amigo parede, familiar parede, colega de trabalho parede e cabe a nós, não paredes, apreender a lidar com eles. Aquele ditado: água mole em pedra dura, tanto bate até que fura; não se aplica a parede!


2 comentários:

  1. rs..."tô" craque em lidar com paredes...rs...anos de treino...kkkkk bjus

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  2. No meu caso meu ex adicto era a parede. Eu bati, bati, bati, até que quebrei a mão e cansei de bater... E a parede permaneceu intacta... Dói bem menos aceitar a nossa impotência diante da parede... pois só cabe a ela mesma mudar quando e SE, somente SE, ela quiser...

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