domingo, 8 de dezembro de 2013

Caminhada no centro


Ola meus queridos(as)

Domingo traquilo, I. tirando sua soneca da tarde depois de ter brincado na piscina a manhã inteira, eu aqui tentando colocar a pós graduação em dia (tudo atrasado)! Ontem estive no Vale do Anhangabaú, as irmandades estavam presentes prestigiando a caminhada "por uma vida sem drogas", levei o I. comigo e encontrei com o Caiçara lá! Até o I. ajudou a distribuir os panfletos do Nar-Anon, além de se divertir até correndo de um lado para o outro, e eu só dando risada do Caiçara levando um olé dele! Por duas horinhas até que ele deu conta, e agradeço por isso; assim pude ajudar e me ajudar como Nar-Anon neste evento. Sempre bom demais abraçar as companheiras, uma em especial... que só conhecia de "fama" e uns bate papos internéticos. Ela é uma das fundadoras do grupo que eu frequento e presto serviço, um dinossauro, um "monstro" do Nar-Anon (não é só o NA que tem monstros não!). Coordenou nosso grupo por muitos anos, andou meio "aposentada" da irmandade mas sempre vivendo a programação, sua estória cheia de muita luta e esperança! Uma honra! Que abraço gostoso, sereno, amoroso... quero mais!!!!! 

Entre tanta alegria e confraternização, fiquei meio chocada como o centro da cidade esta degradado... pessoas largadas nas esquinas, nas praças, enroladas nos seus cobertores imundos, sujeira, usando drogas em plena luz do dia. Espectros, fantasmas que incomodam as pessoas que simplesmente estam andando num domingo de manhã fazendo de conta que "eles" não existem, você acelera o passo, olha para o outro lado e pede para não ser assaltado nem sentir aquele cheiro de lixo. Muito triste... e me pergunto, o que fazer com esses fantasmas escravizados pela droga que assombram as ruas da nossa cidade?! 

Enfim, vamos cultivar as coisas boas! Fui muito legal mesmo, uma maneira diferente de se passar o sábado de manhã, e o Caiçara prestativo, ajudando com o I. e todo orgulhoso da sua mulher. Não tinha um companheiro do NA que chegasse, e lá vinha ele apontando para mim, dizendo, aquela é minha mulher, ela é do Nar-Anon. Jesus... chegou a encher o saco! Quando deu a hora do I. , me despedi com muito carinho das companheiras, e fomos almoçar depois de uns 500 panfletos. Alias fiquei imaginando, quantas daquelas pessoas que pegaram o panfleto realmente nos procurarão, quantos são familiares que ainda sofrem com a dependência química... inúmeras caras perdidas na multidão. E fiquei imaginando qual seria a estória de cada um; no fundo, sabendo que todas são muito parecidas infelizmente. 

2 comentários:

  1. bom dia nega...pena q passei pelas tendas...mais dia 17 to me programando bjus

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  2. Bom dia! Uma pena mesmo, talvez vocês passaram exatamente nos 15 minutos que eu estava recebendo uma massagem na tenda do lado, aquela que você fica numa posição engraçada na cadeira! Maravilhosa alias... nunca tinha experimentado, recomendo! Beijos

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