segunda-feira, 14 de abril de 2014

Morrer de amor


Ola meus queridos(as)

Essa é a coisa mais patológica que já ouvi na minha vida... morrer de amor, já vi gente morrer de câncer, de traumatismo craniano, de embolia pulmonar, de aneurisma e por ai vai... agora nunca vi em nenhum atestado de óbito a causa da morte ser "amor"! E todos no velório, perguntando morreu do que? Puxa, morreu de amor... que coisa, tão jovem né? Se ela tivesse amado menos (falei para diminuir na dose) talvez ainda estivesse viva... Desculpe, só rindo mesmo.  

Ninguém morre de amor, o máximo que você consegue fazer é lentamente morrer por dentro, secar pois esqueceu de amar você mesma... e o resto é consequência. O máximo que você consegue fazer é um suicídio progressivo quando deixa de amar você mesmo. O máximo que você consegue fazer é definhar, deixar de viver... e morrer, mas não porque você amou, MAS ao contrário, você deixou de amar a pessoa mais importante na sua vida, você mesma! 

Pois é, fácil falar assim pois não faço parte do MADA (alias eles nem iriam me aceitar, acho que faço parte do grupo de mulheres que amam de menos... brincadeiras a parte, já vivi vários relacionamentos, maduros, infantis, casamentos, namoros, longos, curtos, maravilhosos, desastrosos... e sobrevivi, então sei que minha existência não dependente do outro). E por mais doído que seja, tudo passa e você NÃO morre! 

Então quando algumas companheiras me falam (vivendo na merda, comendo o pão que o diabo amassou) eu amo "ele" demais o que eu escuto; eu me "amo" de menos... e assim cada uma delas vão morrendo num suicídio coletivo em nome do "amor". Socorro! E nada que eu diga surti efeito,  fico frustrada na minha impotência, mas novamente, tudo volta ao básico, as escolhas de cada um.

Mas deixo para vocês um fato: Ninguém morre de amor e sim de FALTA de amor! 




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