segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Enquanto ele continuar escolhendo a droga, sua vida será uma droga


Ola meus queridos(as)

Antes de mais nada, mais uma vez sou extremamente grata a todos os companheiros(as) que me acolheram neste momento difícil, seu apóio, suas palavras de carinho, enfim... essa irmandade maravilhosa que mais uma vez me abraçou e não deixe a peteca cair! AMO TODAS!!!

Como era previsível a margarida deu o ar da graça, entre o kilômetro 5 e 6 da minha corridinha matinal ele liga do orelhão (a cobrar óbvio, mais um celular que foi para o saco). Oi Caiçara, estou ocupada agora (correr e falar ao mesmo tempo não dá, falta oxigênio) ligue mais tarde, tchau. Por um milionésimo de segundo pensei em parar o que estava fazendo e atendê-lo, eita codependência! Desliguei, terminei minha corridinha, voltei para casa e fui tomar banho pensando no que falar quando ele retornasse a ligação... Uh. 

Não demorou muito e lá estou eu escutando aquela mesma ladainha de sempre, destruí minha vida, perdi tudo, vou embora para Peruíbe. Tá bom, é a sua vida, faça o que você achar melhor... Ah, mas será que você pode me fazer um favor? EU?!!!!! Nem adianta pedir, a resposta é NÃO. Mas você nem sabe o que vou pedir? Não interessa, não posso fazer mais nada por você neste momento. A única pessoa que pode te ajudar é você mesmo; sinto muito; seja feliz tchau! E assim foi meus queridos, decisão tomada. Como diz uma sábia sumida Japa, se não soma some; não só ele não estava somando nada como subtraindo muito; e no final o saldo ficou negativo e decidi que não vou mais me prejudicar pagando os juros e correções monetárias desta conta negativada. Chega.

Não guardo mágoas nem rancor... e espero que com o tempo, possamos ser amigos, afinal de contas temos um filho em comum. Alias conversando com uma amiga querida, cheguei a conclusão que eu quis tanto que o Caiçara fosse um pai para o I. que acabei passando em cima de muitas coisas, fantasie um pouco, afinal de contas a última coisa que eu quero é ver meu filho sofrer. Mas tenho que aceitar o fato que o Caiçara não é um pai para o I. HOJE; só o tempo dirá se ele será um pai no futuro. O I. só terá um pai no futuro, se nesse futuro esse pai estiver limpo e em recuperação, se responsabilizando pela sua vida, apreendendo a encarar as dificuldades de cara limpa, sendo uma pessoa humana, solidária e amorosa com o outro. Enquanto ele continuar escolhendo a droga, tenho a enorme impressão que sua vida continuará uma droga! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário