quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Fuga para o Laos


Ola meus queridos(as)

Caiçara vai bem (voltou a realidade depois do seu surto de ciúmes), I. fofinho vai bem, dona barriga vai médio... Claro que faz parte, nem todos os dias você acorda com aquele sorriso Colgate, escutando os passarinhos cantarem na janela (é sério, mesmo morando em Sampa acordo toda a manhã com uma sinfonia de sabiás, bêm-ti-vis, maritacas... Alias tem uma história/lenda aqui no bairro aonde moro sobre as maritacas, pois elas são quase uma epidemia. Dizem os antigos, que a muitos anos atrás quando ainda se comprava aves silvestres exóticas em extinção nos faróis desta cidade, um morador comprou um casal de papagaios filhotes. O tempo foi passando, nenhuma das aves crescendo muito, falando nada (ele queria que os papagaios falassem "vai timão", corinthiano é lastimável mesmo), só sons agudos tipo grito até que um belo dia (tipo uns 20 anos depois) ele descobriu que não eram papagaios, e sim maritacas. Fico puto, mas tinha amor nos bichinhos e lá eles moraram até ele falecer e sua casinha aqui na vila ser vendida... O casal de maritacas adotou as árvores do bairro, não me pergunte porque, mas devemos ter o maior número de pintangueiras, amoreiras e mangueiras de SP (aqui em frente de casa, na calçada são duas pintangueiras e uma árvore de romã, sem contar a mangueira e a amoreira no quintal). E fora do seu cativeiro, começaram a se reproduzir e hoje temos revoadas de maritacas enlouquecidas todo final de tarde! Coisas da Vila Madalena.....

Sabe aquela vontade de chutar o balde, pegar um vôo para Macapá, Singapura ou Vientiene e depois você pensa no resto? Estou assim... Nossa, já fiz tanto isso (claro que o I. nem existia, anos luz), era só eu, apenas eu, minha mochila e eu denovo. Quando fiz meu quarto passo, ficou claro essa minha necessidade de simplesmente fugir, sair correndo quando me sinto sufocada, quando me sinto incomodada, quando me sinto de saco cheio! Resumindo, sair correndo quando não sei lidar com alguma situação ao invés de enfrentar e procurar uma solução, o meu instinto é escapar para o Laos!

Racionalmente, e por esses anos vividos, sei que não resolve nada; apenas adia o inevitável confronto. Jogar os "problemas"na gaveta, ou fugir para o Laos, não fazem eles desaparecerem! 




Nenhum comentário:

Postar um comentário