sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Frankenstein


Ola meus queridos(as)

E se pudessemos escolher o que mais gostamos em cada uma das pessoas que amamos (passado, presente e futuro) e juntássemos num ser ser? A ingenuidade do primeiro namorado, as dedos longos e carinhosos do primeiro marido, a espontaneidade daquele pseudo caso, o amor eterno daquele adolescente, a solidariedade do amigo, os cabelos longos que encantam, o orgasmo cósmico do amante, as costas largas e bronzeadas do rolo de verão, o compromisso sólido do casamento, a aventura dos olhos daquele viajante, a paciência e compreensão do segundo marido, as lágrimas sinceras de quem te amou, a gentileza e o abraço de urso do amor atemporal... Se pudéssemos dissecar as qualidades (e membros) que mais apreciamos e construir um ser como queremos que ele seja, perfeito. Andei pensando nisso.... e cheguei a conclusão.

Construiria um Frankenstein. Seria uma colcha de retalhos, pedaços de tudo que amo MAS que juntos não seriam mais nada, como se você costurasse um vestido, uma calça e um blazer tudo junto. E que depois, como no clássico livro de Mary Shelley, voltaria para te assombrar.... 

É natural, até instintivo comparar as diversas experiências, relacionamentos ou sei lá eu mais o que; porém sabendo que cada uma delas é única e NUNCA encontraremos alguém perfeito, encontraremos sim momentos de perfeição em cada uma delas!

Então sugiro a vocês meus queridos, que não criem seus Frankensteins... 

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